Comparação entre métodos de perdas na colheita mecanizada de soja
DOI:
https://doi.org/10.17268/sci.agropecu.2012.03.03Palabras clave:
Glycine max L., monitores de perdas, períodos de colheita.Resumen
A cultura da soja é de grande importância no cenário agrícola brasileiro e tanto a produtividade quanto a área cultivada vêm aumentando a cada safra, exigindo cada vez mais rapidez e qualidade na colheita. Porém, perdas consideráveis são contabilizadas na colheita mecanizada, etapa fundamental no processo produtivo das grandes culturas. Procurando quantificar estas perdas utilizou-se no presente trabalho um monitor de perdas interno Intelliview, cujos resultados foram comparados com as perdas coletadas manualmente. Os dados foram obtidos na Fazenda São Luiz, localizada no município de Santa Juliana – MG, com uma colhedora axial de duplo rotor, com plataforma de corte de 9.14 m de largura. Foram avaliados 40 pontos, nos períodos noturno e diurno, sendo as variáveis analisadas: teor de água dos grãos; velocidade de deslocamento; altura de plantas; altura de inserção da primeira vagem; produtividade de grãos; perdas por deficiência na altura de corte, no sistema de trilha, sistema de limpeza e total; perdas de grãos na separação e perdas de grãos limpos. A colheita de soja no período noturno apresentou maior semelhança entre os níveis de obtidos no sensor de separação e as perdas medidas em campo, enquanto que no período diurno houve maior aproximação para o sensor de trilha. As perdas de grãos por deficiência na altura de corte contribuem em grande parte para as perdas de grãos de soja durante a colheita no período diurno, diminuindo a correlação entre as perdas avaliadas no campo e os níveis de perdas obtidos nos sensores.
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* Autor para correspondencia.
E-mail: arielcompagnon@gmail.com (A. Compagnon).
Recibido 18 enero 2012.
Aceptado 08 agosto 2012.
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