Variabilidade genética em progênies de guapuruvu Schizolobium parahyba
DOI:
https://doi.org/10.17268/sci.agropecu.2014.02.01Palabras clave:
Guapuruvu, melhoramento florestal, parâmetros genéticos, teste de progênies, variabilidade genéticaResumen
O guapuruvu é uma espécie pioneira de rápido crescimento da família Leguminosae de grande importância em projetos de restauração. O objetivo do estudo foi verificar a variabilidade genética de progênies de Schizolobium parahyba da região de Botucatu/SP, por meio de parâmetros genéticos quantitativos. O teste de progênies foi instalado no delineamento experimental em blocos casualizados, três repetições, quatro plantas por parcelas e 60 progênies. Foram avaliados os caracteres: altura de plantas (ALT) e diâmetro á altura do peito (DAP) nas idades de 2, 7, 14, 20 e 66 meses e a porcentagem de sobrevivência, aos 66 meses, transformada em log (x+10). Para as estimativas dos parâmetros genéticos, os dados coletados foram analisados pelo software SELEGEN. Os coeficientes de variação genética individual (CVgi %), variação genotípica entre progênies (CVgp %) e variação relativa (CVr), apresentaram estimativas que demonstram uma variabilidade genética restrita e muito influenciada pelo ambiente. Os coeficientes de herdabilidade ao nível individual (ĥa2) foram maiores para altura (0,318, 0,012, 0,247, 0,390 e 0,012) em relação ao DAP (0,021, 0,024 e 0,015) aos 14, 20 e 66 meses, respectivamente. As correlações genotípicas no geral foram altas entre os caracteres ALT e DAP. A maior correlação genética entre os caracteres DAP e ALT de plantas ocorreu entre a idade 14 meses (0,85). As progênies estudadas, apesar de não mostrarem significativa variabilidade genética, são potenciais para se dar início a programas de melhoramento e conservação genética.
Citas
Borém, A; Miranda, G. 2009 Melhoramento de Plantas. Editorial UFV. Viçosa, Brasil.
Carvalho, M.; Nascimento, I.; Carvalho, G. 2008. 5-Desoxiflavonóides e Lignina Isolados da Madeira de Schizolobium parahyba (Vell.) S.F. Blake (guapuruvu). Química Nova 31(6): 1349-1352.
Carvalho, P.E.R. 2005. Guapuruvu. Circular Técnica Embrapa Florestas 104: 1-10.
Coelho, R.R.P.; Silva, M.T.C.; Bruno, R.L.A.; Santana, J.A.S. 2006. Influência de substratos na formação de mudas de guapuruvu (Schizolobium parahyba (Vell. Blake). Revista Ciência Agronômica 37(2): 149-152.
Freitas, M.L.M.; Sebbenn, A.M.; Zanatto, A.C.S.; Moraes, E.; Moraes, M.A. 2008. Variação genética para caracteres quantitativos em população de Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms. Revista Instituto Florestal 20(2): 165-173.
Freire, J.M.; Piña-Rodrigues, F.C.M.; De Lima, E.R.; Sodré, S.R.C.; Corrêa, R.X. 2007. Estrutura genética de populações de Schizolobium parahyba (Vell.) Blake (guapuruvu) por meio de marcadores RAPD. Scientia forestalis 74: 27-35.
Fonseca, S.M.; Resende, M.D.V.; Alfenas, A.C.; Guimarães, L.M.S.; Assis, T.F.; Grattapaglia, D. 2010. Manual prático de melhoramento genético do eucalipto. Editorial UFV. Viçosa, Brasil.
Garcia, C.H.; Nogueira, M.C.S.N. 2005. Utilização da metodologia REML/BLUP na seleção de clones de eucalipto. Scientia Forestalis 68: 107-112.
Kageyama, P.Y.; Gandara, F.B.; Souza, L.M.I. 1998. Conseqüências genéticas da fragmentação sobre populações de espécies arbóreas. Serie Técnica IPEF 12: 65-70.
Lorenzi, H. 1992. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Editorial Plantarum. Nova Odessa, Brasil.
Massaro, R.A.M.; Bonine, C.A.V.; Scarpinati, E.A.; Paula, R.C. 2010. Viabilidade de aplicação da seleção precoce em testes clonais de Eucalyptus spp. Ciência Florestal 20(4): 597-609.
Moraes, M.L.T. 1987. Variação genética da densidade básica da madeira em progênies de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden e suas relações com as características de crescimento. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba.
Ortega, V.R.; Engel, V. L. 1992. Conservação da biodiversidade em remanescentes de Mata Atlântica na região de Botucatu-SP. Revista do Instituto Florestal 4(3): 839-852.
Resende, M.D.V. 2007. Software Selegen-Reml/Blup. Editorial UFV, Colombo, Brasil.
Sampaio, P.T.B.; Resende, M.D.V.; Araújo, A.J. 2002. Estimativas de parâmetros genéticos e métodos de seleção para o melhoramento genético de Pinus oocarpa Schiede. Pesquisa Agropecuária Brasileira 37(5): 625-636.
Sebbenn, A.M.; Pontinha, A.A.S; Giannotti, E.; Kageyama, P.Y. 2004. Variação genética em cinco procedências de Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. no sul do Estado de São Paulo. Revista do Instituto Florestal 16(2): 91-99.
Vencovsky, R. Genética quantitativa. In. Kerr, W. E. (org.). 1969. Melhoramento e Genética, Editorial Melhoramentos, São Paulo, Brasil.
Zimback, L.; Mori, E.S.; BrizollaA, T.F.; Chaves, R. 2011. Correlações entre caracteres silvicuturais durante o crescimento de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden. Revista do Instituto Florestal 23(14): 14-12.
* Autor para correspondencia.
E-mail: edwincamacho2@gmail.com (E. Camacho).
Recibido 24 enero 2014.
Aceptado 10 marzo 2014.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
a. Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho publicación, simultáneamente licenciada bajo una licencia de Creative Commons que permite a otros compartir el trabajo, pero citando la publicación inicial en esta revista.
b. Los autores pueden celebrar acuerdos contractuales adicionales separados para la distribución no exclusiva de la versión publicada de la obra de la revista (por ejemplo, publicarla en un repositorio institucional o publicarla en un libro), pero citando la publicación inicial en esta revista.
c. Se permite y anima a los autores a publicar su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su sitio web) antes y durante el proceso de presentación, ya que puede conducir a intercambios productivos, así como una mayor citación del trabajo publicado (ver efecto del acceso abierto).