Desempenho produtivo de genótipos de feijão-vagem arbustivo em dois ambientes

Autores/as

  • Guilherme Gomes Universidade Estadual de Londrina – UEL. Londrina-PR
  • Aline Moritz Universidade Estadual de Londrina – UEL. Londrina-PR
  • Gustavo Freiria Universidade Estadual de Londrina – UEL. Londrina-PR
  • Felipe Favoretto Universidade Estadual de Londrina – UEL. Londrina-PR
  • Lúcia Assari Universidade Estadual de Londrina – UEL. Londrina-PR

DOI:

https://doi.org/10.17268/sci.agropecu.2016.02.01

Palabras clave:

Clima, componentes de rendimento, Phaseolus vulgaris L., rendimento

Resumen

No estado do Paraná são escassas as informações sobre o desempenho produtivo de genótipos de feijão-vagem de crescimento determinado em ambientes distintos. Neste sentido, objetivou-se avaliar o desempenho produtivo de genótipos de feijão-vagem arbustivo em dois ambientes. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 3x2, sendo três genótipos (UEL 1, UEL 2 e Feltrin Vicenza Amarelo Baixo®) e dois ambientes (Tamarana e Londrina), com quatro repetições. Foram avaliados os seguintes parâmetros: dias para florescimento, número médio de vagens por planta, peso médio de vagens por planta e rendimento de vagens. Exceto para dias para florescimento, em que foram verificados efeitos isolados de genótipo e ambiente, constatou-se interação significativa entre genótipo x ambiente para os demais parâmetros. Para UEL 1, o número médio de vagens por planta foi superior em Londrina, com influência direta no rendimento de vagens. O componente peso médio de vagens por planta foi superior e determinante para o rendimento de vagens em Tamarana, para os genótipos UEL 2 e Feltrin. A interação genótipo x ambiente evidenciou respostas diferenciadas dos genótipos avaliados ao ambiente de produção em relação a número médio de vagens por planta, peso médio de vagens por planta e rendimento de vagens.

Citas

Abcsem - Associação Brasileira do Comércio de Sementes e Mudas. 2011. Projeto para levantamento dos dados socioeconômicos da cadeia produtiva de hortaliças no Brasil, 2010/2011.

Disponível em:

http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/camaras_setoriais/Hortalicas/Dados_Economicos/ABCSEM%202011.pdf.

Adsule, R. N.; Deshpande, S. S.; Sathe, S. K. 2004. Tratado de ciencia y tecnología de las hortalizas. Editorial Acribia S.A. México.

Barbosa, F.; Gonzaga, A. 2012. Informações técnicas para o cultivo do feijoeiro-comum na Região Central-Brasileira. Embrapa Arroz e Feijão. Santo Antônio de Goiás, Brasil.

Binnie, R.; Clifford, P. 1999. Sink characteristics of reproductive organs of dwarf bean in relation to likelihood of abscission. Crop Science 39: 1077-1082.

Carvalho, J.; Saad, J.; Cunha, F.; Silva, N.; Teixeira, M. 2014. Manejo da irrigação no feijoeiro, cultivado em semeadura direta e convencional. Revista Brasileira de Agricultura Irrigada 8: 52-63.

Caviglione, J.; Kihil, L.; Caramori, P.; Oliveira, D. 2000. Cartas climáticas do Paraná. Instituto Agronômico do Paraná. Londrina, Brasil.

Deral/Seab - Departamento de Economia Rural. Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná. 2013. Feijão-vagem. (Comunicação Pessoal).

Dourado, D.; Fancelli, A. 2000. Produção de feijão. Editora Agropecuária. Rio Grande do Sul, Brasil.

Fancelli, A.; Dourado, D. 1997. Ecofisiologia e fenologia do feijoeiro. In: Fancelli, A. L; Dourado Neto, D. (Coord.) Tecnologia da produção do feijão irrigado. ESALQ. Piracicaba, Brasil.

Faria, A.; Moda-Cirino, V.; Buratto, J.; Silva, C.; Destro, D. 2009. Interação genótipo x ambiente na produtividade de grãos de linhagens e cultivares de feijão. Acta Scientiarum. Agronomy 31: 579-585.

Filgueira, F. 2003. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. Editora UFV. Viçosa, Brasil.

Haesbaert, F.; Santos, D.; Lúcio, A.; Benz, V.; Antonello, B.; Ribeiro, A. 2011. Tamanho de amostra para experimentos com feijão-de-vagem em 19 diferentes ambientes. Ciência Rural 41: 38-44.

Hermes, C.; Medeiros, S.; Manfron, P.; Caron, B.; Pommer, S.; Bianchi, C. 2001. Emissão de folhas de alface em função da soma térmica. Revista Brasileira. de Agrometeorologia 9: 269-275.

Moreira, R.; Ferreira, J.; Takahashi, L.; Vasconcelos, M.; Geus, L.; Botti, L. 2009. Potencial agronômico e divergência genética entre genótipos de feijão-vagem de crescimento determinado. Semina: Ciências Agrárias 25: 1051-1060.

Parra, M. 2003. Feijão. In: Oliveira, E. L. Sugestão de adubação e calagem para culturas de interesse econômico no Estado do Paraná. Iapar. Londrina, Brasil.

Passarin, A.; Rodrigueiro, E.; Robaina, C.; Medina, C. 2007. Caracterização de agregados em LatossoloVermelho distroférrico típico submetido a diferentes doses de vinhaça. Revista Brasileira de Ciência do Solo 31: 1255-1260.

Pereira, V.; Bazotti, A. 2010. Ruralidade, agricultura familiar e desenvolvimento. Ipardes. Curitiba, Brasil.

Pereira, V.; Gris, D.; Marangoni, T.; Frigo, J; Azevedo, K.; Grzesiuck, A. 2014. Exigências agroclimáticas para a cultura do feijão (Phaseolus vulgaris L.). Revista Brasileira de Energias Renováveis 3: 32-42.

Pereira, A.; Otto, R.; Reghin, M. 2003. Respostas do feijão-vagem cultivado sob proteção com agrotêxtil em duas densidades de plantas. Horticultura Brasileira 21: 564-569.

Ramírez, N.; Estrada, J.; González, M.; Montes, E. 2012. Rendimiento y calidad nutrimental de frijol ejotero en dos ambientes. Revista Fitotecnia Mexicana 35: 317-323.

Ramírez, N.; Estrada, J.; González, M.; Montes, E. 2013. Rendimiento, calidad nutrimental y rentabilidad del frijol ejotero de temporal en San Pablo Ixayoc, México. Revista Chapingo Serie Horticultura 19: 333-342.

Rezende, R.; Gonçalves, A..; Frizzone, J.; Freitas, P.; Bertonha, A.; Andrade, C. 2002. Uniformidade de aplicação de água, variáveis de produção e índice de área foliar da cultivar de feijão Iapar 57. Acta Scientiarum 24: 1561-1568.

Rosa, L.; Guimarães, M. 2011. Diagnóstico socioeconômico em assentamento rurais no município de Tamarana – PR. Semina: Ciências Agrárias 32: 809-828.

Roy, G.; Laflame, L.; Tremblay, N. 2000. Évolution des calibres et des rendements de cultivars de haricot destinés à la transformation. Canadian Journal of Plant Science 80: 869-873.

Santos, D.; Haesbaert, F.; Lúcio, A.; Storck, L.; Cargnelutti Filho, A. 2012. Tamanho ótimo de parcela para a cultura do feijão-vagem. Revista Ciência Agronômica 43: 119-128.

Snyder, R. 1985. Hand calculating degree-days. Agricultural and Forest Meteorology 35: 353-358.

Tsukaguchi, T.; Fukamachi, H.; Ozawa, K.; Takeda, H.; Suzuki, K.; Egawa, Y. 2005. Diurnal change in water balance of heat-tolerant snap bean (Phaseolus vulgaris L.) cultivar and its association with growth under hight temperature. Plant Production Science 8: 375-382.

Yvestirilly, C. 2002. Tecnologia de hortalizas. Editorial Acribia. Zaragoza, Espanha.

Vieira, C.; Paula , T.; Borém, A. 2006. Feijão. Editora UFV. Viçosa, Brasil.

Received Janeiro 12, 2016.

Accepted June 20, 2016.

* Corresponding author

E-mail: guigomes88@hotmail.com (G. Gomes).

Descargas

Publicado

2016-06-18

Cómo citar

Gomes, G., Moritz, A., Freiria, G., Favoretto, F., & Assari, L. (2016). Desempenho produtivo de genótipos de feijão-vagem arbustivo em dois ambientes. Scientia Agropecuaria, 7(2), 85-92. https://doi.org/10.17268/sci.agropecu.2016.02.01

Número

Sección

Artículos originales